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Como se profissionalizar na Dança do Ventre



O QUE É DRT?

Para dar aulas de Educação Física e atuar na área, o profissional precisa do seu CREF (Conselho Regional de Educação Física);
Para se ministrar aulas, se apresentar em eventos específicos e atuar na área, a professora e bailarina precisa do seu DRT (Delegacia Regional do Trabalho).
Desde 1978, a profissão foi reconhecida pela lei nº 6.533, decreto 82.385, de outubro do mesmo ano.


COMO TIRAR O SEU DRT

Para tirar o seu DRT, é preciso apresentar junto ao Ministério do Trabalho, um "Diploma" de Curso Superior ou Técnico em Dança. Se você não se encaixa em nenhuma dessas duas opções, você ainda pode apresentar um “Atestado de Capacidade Profissional”. Para conseguir esse atestado, você vai fazer uma"prova de banca" no Sindicato da Classe. 

É preciso comprovar alguns anos de trabalho na área através de Certificados de cursos, apresentações em espetáculos, workshops e etc. Cada Sindicato exige um tempo mínimo de trabalhos. O Sindicato de Minas Gerais, por exemplo, pede cinco anos.
Após os trabalhos serem devidamente comprovados, agora é só se preparar para a “audição” e ser aprovada, é claro.
Caso você não passe na primeira prova, vc pode ter um DRT "provisório".
Após um ano, a prova poderá ser feita novamente. 


PARA SER UMA BOA PROFISSIONAL EM DANÇAS ÁRABES, TER O SEU DRT É O SUFICIENTE? “NÃO”

Após comprovar seus trabalhos, normalmente você vai ser julgada por uma banca composta por pessoas que estão no Ballet a 50 ou 60 anos. Você vai precisar estar preparada para improvisações ou apresentar uma performance com técnica, harmonia, ritmo, expressão, finalização e etc... Isso vai depender da forma de avaliação de cada Sindicato.
Normalmente, a banca vai fazer uma avaliação baseada nos seus conhecimentos em Ballet e um pouco de Dança do Ventre. Dificilmente você vai encontrar na banca uma profissional de "Dança do Ventre". Não tem como garantir uma avaliação completa se a banca é composta por profissionais do Ballet Clássico.
Enfim, seus conhecimentos em relação à técnica, cultura e folclore árabe, podem ser limitados ou até inexistentes para uma banca de DRT, mas para se ministrar aulas, esse despreparo pode ser gravíssimo.
Atualmente, o Sindicato dos Artistas de Minas Gerais, dependendo do número bailarinas árabes inscritas na banca, está contratando uma profissional da área para avaliar as candidatas. 
Isso é muito bom! Tanto para a profissional, quanto para a nossa modalidade de dança!

"Ser professora e bailarina profissional é uma decisão muito séria! Cabe a nós nos prepararmos realmente para assumir essa importante função."

Para as interessadas em se profissionalizar na área, nós temos um Curso Profissional Mensal de preparação e orientação. 
Um Domingo por mês!
Aulas teóricas e práticas!
Das 9:00h às 16:00h!

Maiores informações: 
Rua Delfim Moreira, 470 - Centro
Varginha 
(35) 3221-7756 - 3222-7726 ou 8808 - 7162/ 07407756

Elen Hanna
Coreógrafa, bailarina e professora de Danças Árabes.
DRT 7145/2006


Curso Preparatório




O QUE É PRECISO PARA SE TORNAR UMA PROFISSIONAL REGULAMENTADA E QUALIFICADA NA DANÇA DO VENTRE.

Para atuar na área da dança como professora e bailarina profissional você precisa ter o seu registro (DRT).
O Espaço de Danças Elen Hanna oferece Curso Mensal preparatório para as bailarinas que pretendem se profissionalizar na Dança Oriental (dança do ventre).
O bom preparo e a regulamentação dos professores de dança são indispensáveis para a qualidade e crescimento da Dança do Ventre.

O QUE É PRECISO PARA FAZER O CURSO?

O curso é direcionado às profissionais que já estejam ministrando aulas e ainda não se regularizaram e alunas de nível avançado e têm o interesse em se profissionalizar.
A Dança do Ventre é uma modalidade de dança cada dia mais reconhecida e respeitada no Brasil. Isso se deve ao empenho de muitas profissionais da área que realmente trabalham sério para esse reconhecimento.
Desde 2002 venho me dedicando ao estudo dessa arte milenar. (Vide currículo)
Em 2006, depois de incansáveis buscas e pesquisas, pude verificar e comprovar que, para ministrar aulas de Dança do Ventre, a professora precisa SIM estar devidamente regulamentada.
Em 2007 fui aprovada e certificada pelo Sindicato dos Bailarinos. No mesmo ano inaugurei o ESPAÇO DE DANÇAS ELEN HANNA, onde hoje ministro aulas no meu Curso de Dança do Ventre.
Ao contrário do que muitos pensam, para atuar como professora e bailarina profissional de “Dança do Ventre”, é preciso estar devidamente regulamentada.
A dançarina precisa, mediante a comprovação de estudos na área e avaliação se sua dança, tirar o seu DRT.


O CURSO

Para melhor orientar e preparar as alunas que realmente querem se profissionalizar na dança, resolvi criar esse curso MENSAL.
Em que consiste o curso:
Revisão e aperfeiçoamento técnico dos movimentos básicos, intermediários e avançados da dança.
Conhecimento e estudo das danças folclóricas;
Estudo e aperfeiçoamento no uso de acessórios e fusões na dança;
Estudo dos principais ritmos;
Técnicas e orientações para uma dança personalizada;
Preparação e direcionamento para exame profissional(DRT).

DURAÇÃO:

O curso tem a duração de dois anos. (Esse tempo pode variar de acordo com o rendimento e experiência anterior comprovada na dança);

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES

Rua Delfim Moreira, 470 – Centro/ Varginha
(35) 3221-7756
(35) 8808-7162

“Está em nós, professores e profissionais da Dança do Ventre, a responsabilidade em fazer de nossa arte, uma modalidade valorizada e respeitada no cenário da dança.”

Elen Hanna
Professora, Bailarina e Pesquisadora de Dança Oriental
DRT 7145/2006

Como se profissionalizar na "Dança do Ventre"

O QUE VOCÊ PRECISA PARA SE TORNAR UMA PROFISSIONAL REGULAMENTADA E QUALIFICADA NA DANÇA DO VENTRE.

Para atuar na área da dança como professora e bailarina profissional, você precisa ter o seu registro (DRT).
O Espaço de Danças Elen Hanna oferece Curso Mensal preparatório para as bailarinas que pretendem se profissionalizar na Dança Oriental (dança do ventre).
O bom preparo e a regulamentação dos professores de dança são indispensáveis para a qualidade e o crescimento da Dança Oriental em nosso país.


O QUE É PRECISO PARA FAZER O CURSO?

O curso é direcionado às profissionais que já estejam ministrando aulas e ainda não se regularizaram e alunas de nível avançado e têm o interesse em se profissionalizar.
A Dança do Ventre é uma modalidade de dança cada dia mais reconhecida e respeitada no Brasil. Isso se deve ao empenho de muitas profissionais da área que realmente trabalham sério para esse reconhecimento.
Desde 2002 venho me dedicando ao estudo dessa arte milenar. (Vide currículo)
Em 2006, depois de incansáveis buscas e pesquisas, pude verificar e comprovar que, para ministrar aulas de Dança do Ventre, a professora precisa SIM estar devidamente regulamentada.
Em 2007 fui aprovada e certificada pelo Sindicato dos Bailarinos. No mesmo ano inaugurei o ESPAÇO DE DANÇAS ELEN HANNA, onde hoje ministro aulas no meu Curso de Dança do Ventre.
Ao contrário do que muitos pensam, para atuar como professora e bailarina profissional de “Dança do Ventre”, é preciso estar devidamente regulamentada.
A dançarina precisa, mediante a comprovação de estudos na área e avaliação se sua dança, tirar o seu DRT.


O QUE É DRT?

Para dar aulas de Educação Física e atuar na área, o professor precisa do seu CREF (Conselho Regional d e Educação Física);
Para atuar da área de Odontologia o Dentista precisa do seu CRO(Conselho Regional de Odontologia);
Para ministrar aulas, se apresentar em eventos específicos e atuar na área, a professora e dançarina precisa do seu DRT(Delegacia Regional do Trabalho).
Desde 1978, a profissão foi reconhecida pela lei nº 6.533, decreto 82.385, de outubro do mesmo ano.


COMO TIRAR O seu DRT

Para tirar o seu DRT você precisa apresentar ao órgão específico do Ministério do Trabalho, um "Diploma" ou um “Atestado de Capacidade profissional”. Para conseguir esse atestado, você vai precisar apresentar um certificado reconhecido de aulas de dança do ventre, além de algumas apresentações devidamente comprovadas. Agora é só se preparar para a “audição” e ser aprovada, é claro.


PARA SER UMA BOA PROFESSORA DE DANÇA, TER O SEU DRT É O SUFICIENTE? “NÃO”

Após comprovar seus trabalhos, você vai ser julgada por uma banca altamente qualificada, composta por pessoas que estão no Ballet a 50 ou 60 anos. Você vai precisar de uma performance com técnica, harmonia, ritmo, expressão, finalização e etc...
A banca vai fazer uma avaliação baseada nos seus conhecimentos em Ballet e um pouco de Dança do Ventre. Você não vai encontrar na banca de DRT uma “Lulu Sabongi”, por exemplo. Não tem como garantir uma boa avaliação se a banca é composta por bailarinas(os) clássicos.
Enfim, seus conhecimentos em relação à técnica, cultura e folclore árabe, podem ser limitados ou até inexistentes para uma banca de DRT, mas para se ministrar aulas, esse despreparo pode ser gravíssimo.
Enquanto não se tem uma autoridade em Dança Oriental(D.Ventre) na banca de DRT, cabe a nós nos prepararmos realmente para assumir essa importante função.
Está em nós, professores e dançarinos, a responsabilidade pelo crescimento e qualidade de nossa tão amada “Dança do Ventre”.


O CURSO

Para melhor orientar e preparar as alunas que realmente querem se profissionalizar na dança, resolvi criar esse curso MENSAL.
Em que consiste o curso:
Revisão e aperfeiçoamento técnico dos movimentos básicos, intermediários e avançados da dança.
Conhecimento e estudo das danças folclóricas;
Estudo e aperfeiçoamento no uso de acessórios e fusões na dança;
Estudo dos principais ritmos;
Técnicas e orientações para uma dança personalizada;
Preparação e direcionamento para exame profissional(DRT).

DURAÇÃO:

O curso tem a duração de dois anos. (Esse tempo pode variar de acordo com o rendimento e experiência anterior comprovada na dança);

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES

Rua Delfim Moreira, 470 – Centro/ Varginha
(35) 3221-7756
(35) 9740-7756
(35) 8808-7162

“Está em nós, professores e profissionais da Dança do Ventre, a responsabilidade em fazer de nossa arte, uma modalidade valorizada e respeitada no cenário da dança.”

Elen Hanna
Professora, Bailarina e Pesquisadora de Dança Oriental
DRT 7145/MG - 2006

MANDALA III


Dança árabe, exercício para o corpo e para a mente

Uma nova viagem pelo mundo árabe, através da dança, vai começar. Um espetáculo de cores e movimento que encantam homens e mulheres de todas as idades, e um espetáculo cultural que já está em sua terceira edição. É o MANDALA - Mostra de Arte, dança e Literatura Árabe, que vai acontecer dias 9 e 10 de Dezembro de 2010, no Teatro do Colégio Marista, em Varginha.


Mais do que um simples espetáculo de dança, o MANDALA vai proporcionar ao público crescimento cultural ao conhecer diferentes costumes. Afinal, a dança é o retrato fiel de um povo, e no caso dos povos árabes, a dança é a exteriorização de sentimentos e do cotidiano.

Não estamos falando apenas da dança do ventre tradicional, com movimentos sensuais e esvoaçantes. O espetáculo vai além, e apresenta ritmos e estilos menos conhecidos no ocidente, como a Dança Gawazee, típica de ciganas egípcias, muito alegre e colorida, em que as mulheres dançam durante atividades corriqueiras.

Também será apresentada a dança Khaleege, típica do Golfo Pérsico, em que as mulheres dançam com o corpo todo coberto; danças ritualísticas com taças e velas, Espada, e estilos comumente vistos em filmes e novelas. Enfimo MANDALA é o espetáculo para quem ama dança, e gosta de conhecer diferentes culturas.

O evento é organizado pelo Espaço de danças Elen Hanna, de Varginha. A Escola ensina danças árabes para mulheres de todas as idades, além de promover saraus que aproximam do universo árabe. Para fazer aulas de dança árabe não há nenhum requisito. Não é preciso ter corpo escultural, nem longos cabelos, nem grande preparo físico. Basta ser mulher.

Aliás, a cada ano aumenta o número de mulheres que adotam a dança do ventre como atividade física. Ela tem baixo impacto, e por isso pode ser praticada por mulheres de todas as idades. Os movimentos ajudam a melhorar a postura, aumentam a feminilidade, acalmam e alegram. As aulas mesclam o exercício físico com noções de história e idioma árabe, e os saraus tornam-se importantes momentos de confraternização entre as alunas e familiares.

O estudo da dança árabe vai além dos movimento sensuais da dança do ventre. Trabalha o corpo e a mente da aluna, em prol da melhoria física e intelectual de cada uma.

O Espaço de Danças Elen Hanna fica na Rua Delfim Moreira, 470- Centro
Fone: (35) 3221-7756 - 8808-7162


Estela Torres
Jornalista e Dançarina

Contato





Espaço de Danças Elen Hanna
Rua Delfim Moreira, 470 - Centro
Varginha/MG
Fones: (35) 3221-7756 - Whatzapp 99740-7756
elen.hanna.ventre@gmail.com













Por que fazer Dança do Ventre?

Resgatar a autoestima e feminilidade;
Usar a dança como uma terapia, cuidando do corpo e da mente e aprendendo a se conhecer melhor;
Fazer da dança uma forma de relaxamento, bem estar e equilíbrio para o dia a dia;
Se tornar uma bailarina profissional e fazer da arte da dança a sua vida.

O que vou aprender?
A Arte da Dança do Ventre Clássica. Com técnica, interpretação, origem, desenvolvimento e influências culturais.
Estudo dos ritmos árabes mais usados na dança do ventre.

Modalidades:
Dança com 1, 2 e 7 véus;
Dança folclórica Khaleege;
Dança folclória com Bengala;
Dança com taças e velas;
Dança com Candelabro;
Dança folclórica com Pandeiro ;
Dança com Snujs( instrumento de percussão);
Andaluz (fusão)
Tribal (fusão)
Solo de Derback;
Dança com Espada;
Dança com Snujs (isntrumento egípcio de percussão)
Véu Wings

A quem se destina?
Todas as mulheres não importando o tipo físico ou idade.

Qual o investimento?
O espaço Elen Hanna tem para oferecer os seguintes planos:
Uma aula por semana com uma hora e meia de duração

*As alunas poderão fazer aulas extras p/ aperfeiçoamento e enriquecimento da arte da dança.

Quanto tempo dura o curso?
O curso de Dança do ventre é dividido em 3 módulos: Básico (I, II e II),
Intermediário (I, II e III), Avançado (I, II, e III).
Cada módulo tem a duração de 6 meses, podendo variar de acordo com o
rendimento e desenvolvimento da aluna.

Módulo Profissional - Curso de alto nível técnico e de correções para a aluna que deseja se profissionalizar como dançarina ou ministrar aulas. A Escola vai estar preparando e encaminhando a aluna para exames de Capacitação Profissional.



Fotos Espaço de Danças



Clips melhores momentos

Elen Hanna e alunas - Melhores momentos - MANDALA 2010



Elen Hanna e alunas - Melhores Momentos - MANDALA 2010



Elen Hanna e alunas - Melhores Momentos - MANDALA 2011

ELEN HANNA Professora, Diretora, Coreógrafa e Dançarina Profissional de Danças Árabes, Flamenco e Danças Ciganas


Estudante desde 2002 e professora desde 2007, Elen Hanna vem desenvolvendo um trabalho sério para o reconhecimento e crescimento da Dança do Ventre.
Em 2006 foi atestada e capacitada pelo Sindicato da Classe, podemos ministrar aulas e se apresentar como bailarina profissional.
No ano seguinte inaugurou a Primeira Escola de Dança Árabe de Varginha. "Espaço de Danças Elen Hanna".
O Curso hoje oferece aulas de Dança do Ventre nos níveis Básico, Intermediário, Avançado e Profissional.
Danças Ciganas e Flamenco

Criou, coreografa e dirige, ao lado do seu marido, Steve Santiago, a mostra anual: MANDALA.
MANDALA foi o primeiro evento voltado para a cultura árabe, em Varginha. Ele acontece desde 2008 e é feito exclusivamente pela Professora Elen Hanna e suas alunas. São apresentadas coreografias inéditas abordando vários temas da cultura árabe.
À partir de 2011, grandes nomes da Dança Árabe e trabalhos de destaque da nossa região, passaram a fazer parte do Espetáculo.
Em dez anos de trabalho como coreógrafa, Elen Hanna criou e apresentou mais de NOVENTA coreografias. Algumas delas premiadas.
Possui em seu currículo uma ampla carga horária de cursos e workshops: 

Cursos Dança Árabe/Dança do Ventre

Rakia Hassan/Egito,
Gamal Seif/Alemanha
Khaled - Egito

Zaza Hassan/Egito
Asmahan/Egito

Kamal-Al-Bayaty/Iraque
Samara Hayat/Espanha
Maiada/Argentina
Romina/Argentina
Angeles/Argentina

Gada Kanaan/Chile
Saida/Argentina
Hossam Ramzi e Serena Ramzi/Egito

Najla Yacoub/São Paulo
Elis Pinheiro/São Paulo
Renata Lobo/Londrina
Amara Sadeesh - Luxor/São Paulo
Isis Khalil - Luxor/São Paulo
Leila - Luxor/São Paulo
Lunah - Luxor/São Paulo
Lina - Luxor/São Paulo
Maisha - Luxor/São Paulo
Zahra - Luxor/São Paulo
Anthar - Luxor/Paraná
Tarik/São Paulo
Ju Marconato/Araraquaara
Lulu Sabongi - São Paulo (dois anos de duração)
Mahaila el Helwa - São Paulo (seis meses de duração)

Cursos Flamenco e Cigana

Adriana Rabelo
Josy Martinez
Kelly Lacerda



"As fontes para se obter o conhecimento são inúmeras,
basta o desejo e o empenho, o resultado se manifesta naturalmente."


Solos Elen Hanna

Solo Elen Hanna "Moderna"


Solo Elen Hanna 2010


Solo Elen Hanna MANDALA/2009




Solo Elen Hanna 2008


MANDALA III - Dezembro/2010



Dança Khaleege



"Khaleege" é uma dança folclórica dos países do Golfo Pérsico e Península Arábica.
Tradicionalmente feita por mulheres e em grandes círculos, mas hoje homens também podem dançar.
A roupa típica é uma bata larga e cumprida, de um tecido fino, com bonitos bordados na frente. Por baixo, pode-se usar calça "jeannie" ou vestido. As bailarinas profissionais podem usar a roupa tradicional de 02 peças usadas na dança do ventre. Não se usa nada no quadril. Nestes estilos, usa-se uma marcação muito simples com o pé (lembra um movimento pequeno e rápido, feito na areia do deserto), movimentos de ombros e cabeça, enfatizando o balanço dos cabelos. As mãos batendo no corpo,certamente é de influência cigana. Marcam o quadril ajustando a bata a ele. A destreza com a bata e a agilidade das mãos é imprescindível.
É costume as mulheres usarem incenso, de forma que a fumaça entre pela bata. Assim, o aroma é espalhado enquanto executam os movimentos com ela.
O ritmo utilizado é o Khaleege ou Soudi.


Candelabro e Taças

ELEMENTO FOGO 

A descoberta do fogo tirou o homem da escuridão.
Desde a mais remota antiguidade, os povos da terra reverenciaram seus Deuses em rituais e cerimônias onde o fogo estava sempre presente.
O elemento fogo exerce influência no ser humano através do calor interno e externo do corpo.
Sua falta causa digestão deficiente, falta de ânimo e de confiança.
Seu excesso causa super atividade, intranquilidade, impulsividade, excesso de confiança e egocentrismo. O elemento fogo em equilíbrio proporciona iniciativa , dinamismo, coragem, dedicação e energia.


Dança com Candelabro (Raks el Shamadan)

O elemento fogo esteve presente na Dança Oriental através da “Dança com Candelabro. Dança na qual a bailarina usa um candelabro 
de 7 a 14 sobre a cabeça. 
É uma dança antiga que fazia e ainda faz parte das celebrações árabes de casamento.
A bailarina, juntamente com músicos e outras bailarinas, faz um cortejo à frente dos noivos.  A intenção é iluminar o caminho do casal, trazendo felicidade e celebrando a vida. Tradicionalmente a Zeffa( procissão) acontece à noite. Antigamente, esse cortejo saía da casa da noiva até a casa do noivo, sua nova casa. Hoje, o cortejo é feito no local onde acontece a festa! O ritmo usado é o Zaffe. Músicos, bailarinos e bailarinas dançam e cantam a alegria de uma nova união! 



Dança com Taças e Velas

A Dança com taças e velas é uma variação moderna da dança com Candelabro!
Como é um estilo moderno, a coreógrafa pode usar e abusar da criatividade nos figurinos e músicas!   



Elen Hanna

Said

Derback - Instrumento de percussão
Traduzido diretamente para o português, Saaid significa feliz. É um ritmo árabe bastante popular executado em ocasiões festivas. Originário da região de El Said, Egito, Said é o reverso do Baladi. Os dois Duns que iniciam o Baladi, aqui são encontrados no centro do compasso. Usualmente tocado de forma acelerada, possui acentos fortes, com sobreposições de graves por todo o compasso.
Às vezes, o Said é tocado com uma antecipação do primeiro tempo, o que lhe dá uma característica mais quebrada e rica. Ritmo 4/4, é tradicionalmente usado para "Tahtib".Dança marcial masculina, na qual os homens simulam lutar com longos bastões que fazem às vezes de uma arma. Seus movimentos são fortes, ágeis, marcados por saltos, giros e batidas de bastões.A versão feminina para essa dança é a Raks Al Assaya ou Dança da Bengala. Uma versão suave e muito mais delicada que a dos homens.
Apesar de ser um ritmo de origem folclórica, o Said é utilizado também em canções modernas e em peças especiais para Dança Oriental. Fundamentalmente é estruturado a partir do Maksoum, tomando para si um novo sabor que lhe dá  um aspecto folclórico.

DZ        --D       D--         T--
------      ------      ------      ------
  1          2          3           4

DD       --D         D--      T—
-----      ------       ------      -----
1           2          3          4

--Z        --D       D--         T--
------      ------      ------      ------
1          2          3          4
 Elen Hanna

Taksin


Elen Hanna - MANDALA 2011
O taksim significa "improvisação".  Não possui ritmo ou estrutura definidos. Pode representar o solo de um instrumentista em uma composição, ou mesmo constituir a própria composição.
Pode ser tocado com acompanhamento de percussão ou não. Os ritmos usados como base nos taksins são ritmos envolventes como: Tschiftitelli, Warda wo noz ou mesmo o Baladi, em sua forma mais lenta.
Os instrumentos usados nessa composição melódica podem ser as flautas, o alaúde, violino e outros.
O taksin é um momento criação do solista. O músico está livre para expressar e improvisar como quiser. O que a bailarina deve fazer? Um solista tocará uma frase... De acordo com o tipo de instrumento e a melodia que ele tocar, ela deve fazer o seu movimento combinar com o som que ele produzir.
Ela deve ouvir, sentir e através de seus movimentos, dar forma a essa criação musical.

Tahtib


Gravura da necrópole de Abusir mostrando técnicas militares de combate 
Tahtib é o termo usado para um bastão de combate usado no antigo Egito.
Os mais antigos vestígios de Tahtib foram encontrados em gravuras do sítio arqueológicode Abusir, no antigo império, no Cairo.
Em alguns relevos da pirâmide de Sahure,(V dinastia, 2.500 AC) foram encontradas imagens e legendas que descrevem o que parece ser um treinamento militar usando varas. 
Com o passar dos séculos, a arte marcial passou a fazer parte do folclore local. Camponeses e agricultores do Alto Egito (sul do Egito) tiveram acesso à essa luta e desenvolveram uma dança marcial. Uma dança alegre e festiva! O Tahtib se tornou uma arte popular e uma atividade de laser praticada pelos homens em casamentos e festividades!
Mahmoud Reda
Seus movimentos são fortes e ágeis, marcados por saltos, giros e batidas de bastões. As roupas utilizadas são as "galabias", que podem ser duas peças sobrepostas (uma colorida por cima e uma preta ou branca por baixo. Também usa-se as Káfias e tecidos enrolados na cabeça. 
       Em 1960, Mahmoud Reda, apoiado pelo governo Egípcio, levou para os palcos do mundo todo,várias danças que faziam parte do folclore Egípcio. Dentre elas, o Tahtib. 
A dança ganhou postura e elegância.

Uma versão feminina foi criada nesse mesmo período!
"Dança com a Bengala" (Raks el Assaya) é uma adaptação à dança masculina. Nesse caso a dança ganha charme e feminilidade. É importante lembrar que essa adaptação é exclusivamente para palco. As mulheres dessa região, não dançam com bengala ou bastões. É uma dança exclusivamente masculina.Uma combinação de força, habilidade e delicadeza. O traje para essa dança deve ser folclórico. Os vestidos são os mais utilizados. Podem ser justos ou mais folgados, preferencialmente com aberturas laterais. Usa-se também lenços de medalhas nos quadris e enfeites na cabeça. É dançada ao ritmo Saaid que, traduzido diretamente para o português, significa "feliz". Esse ritmo possui fortes acentos com sobreposições de graves e agudos por todo o compasso. A dançarina faz sua leitura musical com movimentos graciosos, delicados e firmes


Reda Troupe 
1965

A Sensualidade na dança


A dança do ventre que conhecemos hoje tem sua origem diretamente ligada ài rituais de fertilidade e à maternidade. Com o fim da era matriarcal e o advento do monoteísmo patriarcal com todas as suas restrições religiosas, a mulher foi perseguida, marginalizada e injustamente castigada. A dança deixou de ser sagrada e passou a fazer parte de celebrações, comemorações e festas..Descoberta e amada pelos árabes, hoje ela faz parte do seu dia a dia. As pessoas se encontram, tocam e dançam como parte do cotidiano. A dança e a música são elementos importantíssimos em ocasiões especiais como casamentos e festas familiares.
Hoje ela é amada e dançada no mundo todo.
Parece que a Dança do Ventre que conhecemos aqui, não é a mesma que citamos acima. Desde o século XIX, quando houve um interesse do mundo pelas culturas orientais, essa excêntrica e misteriosa arte teve sua essência totalmente violada.
Nós ocidentais, como é de nosso péssimo hábito, deturpar, comercializar e vulgarizar costumes orientais, não poderia deixar de rotular a Dança do Ventre como arma de sedução e erotismo.
É lamentável que até os dias atuais, as pessoas, principalmente, algumas bailarinas, ainda não tenham compreendido seu verdadeiro sentido.
A Dança do Ventre, além se seu caráter folclórico, possui uma sensualidade expontânea. Porém essa sensualidade jamais poderia ser confundida com a vulgaridade exacerbada que prolifera atualmente na mídia.
Estudar, conhecer os costumes, o folclore e as tradições dos povos de sua origem, é uma forma de preservarmos a sua verdadeira essência e também uma forma de respeitar e ser fiel a arte de uma outra nação.
A Dança do Ventre é uma arte milenar e deve ser amada e respeitada por quem as pratica e, principalmente, por aquelas que têm a responsabilidade de ensiná-la.



Origem da Dança: no Brasil e no mundo

Dança do Ventre é o nome dado à Raks el Sharki, que significa Dança do Oriente. Supõe-se que essa arte milenar tenha surgido no "crescente fértil" por volta de 7 mil anos. 
Digo "supôe-se", pois não há provas científicas até o momento.
Descoberta e amada pelos árabes, a dança do ventre ganhou o mundo e recebeu várias influências culturais.
Hoje ela tem sido preservada por tribos, como a "Ghawazee" no Egito. Apesar dos séculos, preservam a dança e a música em sua forma original.
Durante a era "Orientalista, século XIX, houve um grande interesse do mundo pela cultura oriental. Assim como a música e a arte, a dança ficou conhecida na Europa e no mundo. A Dança Árabe foi apresentada oficialmente ao público em 1889, na Mostra Mundial de Paris e em 1893, na Exibição Mundial de Chicago. Desde então, dançarinas orientais sairam de seus países de origem e levaram essa arte para todo o mundo.
No caso do Brasil, ela surgiu com os primeiros imigrantes da Síria e Líbano, em 1880.
Provavelmente fugindo da guerra civil, a bailarina palestina Shahrazad aqui chegou por volta de 1957. Lecionando em sua casa, Shahrazad forma a primeira geração de profissionais de Dança do Ventre no Brasil. Dentre elas está Lulu Sabongi, Samira e Zeina.
Durante esse percurso, a Dança do Ventre recebeu influências  que enriqueceram ainda mais o seu conteúdo e beleza! Hoje é amada por mulheres do mundo todo!




Elen Hanna